Hoje foi um bolinho...

Pois é, o crochet virou mesmo moda e quanto mais manual mais procura tem. Ainda bem!

No dia 26 de Março falei sobre uma camisola que comecei a fazer em crochet e pensei que ia demorar um pouco a fazer pois o fio é fininho mas agora... vou demorar bem mais tempo. Pediram-me para fazer um casaco em crochet e se tudo correr bem não vão ficar só por um. Espero que gostem e que o mostrem às amigas, claro. Para já está a ficar bonito, quando finalizar partilho convosco. Por isso, deixei a minha camisola de parte. Enfim...

Mas hoje deu-me para a culinária e, apesar de estarmos na quaresma, não resisti a fazer um bolo de canela. Já há muito tempo que não fazia bolos e este ficou tão fofinho... Ainda não perdi o jeito. Como bebo sempre café em casa sabe bem com uma fatia de bolo. Huuummmm!... Digam lá que não!!!!... E só para vos abrir o apetite... partilho o dito bolinho e a receita:

250gr. açúcar

250gr. farinha com fermento

125gr. margarina

3 ovos (claras em castelo)

1 cháv. leite com (q.b.) canela (pode ser substituído por sumo e raspa de laranja ou limão que também fica bom)

Com esta crise, costumo dizer que quando não houver bolos come-se pão. Bem... ainda estou na fase de ter bolo para comer, por isso não me posso queixar, não é?

É Natal sempre que se quiser...

Olá

Lembram-se de dizer que quando não gosto de um trabalho desmancho-o nem que seja no final? Pois é hoje deixo aqui um novo exemplo disso. Em Dezembro quis dar à minha avó um xaile mas como nunca tinha feito não tinha por onde me orientar. Até que, entre fazer e desmanchar (muito), consegui acertar no tamanho e percebi que tinha que aumentar só na direcção dos ombros e, muito de vez em quando, atrás para ir dando o efeito arredondado. Chegou o Natal, e não consegui fazer nada que me agradasse. Resultado: não dei prenda à avó, ou melhor, dei beijinhos. Mas não desisti...

Finalmente no final de Fevereiro, entre outros trabalhos, consegui fazer qualquer coisa bonita. E aqui está o xaile que a minha avó recebeu no princípio deste mês. Para primeiro não ficou mal de todo.

Desde que a minha avó está num lar deixou de passar connosco as datas festivas por isso nessas alturas (Natal, aniversário e no Verão pelo menos) juntamos a família (4 gerações) e passamos o dia com ela. Sempre disse que Natal é quando o homem quiser... por isso é sempre um bom dia para dar um miminho à avó mais fofinha (e sacaninha também, no bom sentido, claro!).

Mala anti-stress

Oi

Na semana passada estive ausente por aqui mas garanto que estive ocupada cá por casa. Além das prendas do pai, também acabei uma mala em trapilho que me encomendaram. A foto não é de grande qualidade mas dá para ter ideia. O trapilho é azul escuro e liso e juntei um fio branco felpudo. O modelo é o mais simples e prático. Chamo-a mala anti-stress pois tenho uma em trapilho preto e pêlo branco (que está no slide show) e quando a levo para os encontros dos jovens, principalmente elas, passam a reunião a passar a mão pelo pêlo. Torna-se macia pois o pêlo é comprido e achei que era terapêutica.

Estou a lançar-me, novamente, a fazer peças grandes em crochet. Vamos ver se não desisto a meio ou fico sem fio. Há muitos anos que não fazia camisolas com fios de meia estação. Agora que o crochet virou moda novamente, comecei a fazer uma camisola em ponto leque para usar sobre camisolas de licra ou de alças. Acho que escolhi o fio muito fino mas a verdade é que está a ficar bonita por isso mesmo. Estava mal habituada com as lãs grossas de inverno em que o trabalho cresce rapidamente. Vai demorar um tempinho para acabar mas no final se verá...

Prendas para o pai e mais novidades...

Olá pessoal

Já podem ver um novo slide show com os talentos da "outra patareca", são pregadeiras, ganchos, enfim....acessórios em meias de seda. Tenho uma família muito talentosa pois a "outra patareca" é minha irmã ... e ainda não conhecem as habilidades da mãe e do pai.

Este domingo estive com os meus pais e, por isso, já posso partilhar convosco as prendas que dei ao meu pai pois além de ter feito anos também já passou o dia do pai. Fiz um cachecol, pois apesar de já não se sentir falta deles (está 28ºC na minha varanda), faz sempre jeito e não perdem validade nem saem de moda e, para o dia do pai, fiz pela primeira vez um porta-chaves em feltro em dois tons de verde. Lembrei-me do peixe por causa do signo e o molde tirei de uma revista de trabalhos manuais muito antiga, depois foi só pôr a imaginação a funcionar.

Para quem sempre foi muito trapalhona a costurar à mão... não me saí muito mal.
Aqui está o cachecol. É muito simples, em tricot canelado (1m. meia, 1m liga,...) juntei um fio em preto e outro em azul claro pois este é um fio muito fininho. É ideal para dias ou noites bem frias pois ficou espesso.

Finalmente ! ! ! ! ! ! !

No dia 12 de Março falei de uma echarpe que estava enguiçada mas que esperava que fosse desta. Pois é, finalmente acabei o que andava a fazer e a desmanchar à tanto tempo... Afinal não saiu uma echarpe mas sim um xaile, mas já está pronta para estrear. Para provar deixo-vos uma foto. É muito simples de fazer mas o meu problema foi decidir como fazer... Já adicionei aos "talentos em lãs".

Já agora, para quem ainda não viu, já fiz um slideshow com algumas das minhas bijuterias caseiras. É só para partilhar...

Momentos a recordar... com muito carinho

Desde a noite de sexta-feira que estive em retiro quaresmal com os Jovens Missionários da Consolata do Centro em Fátima. Tantos retiros já fiz e continuo a surpreender-me sempre. Primeiro, como jovem participante, pela oportunidade que nos faziam viver e refletir e de como tinham sempre a capacidade de arranjar novidades que me faziam desejar o próximo. Agora, mais velha e com outro espírito, como animadora, surpreende-me que ainda haja jovens que, assim como eu há muitos anos, se deixam envolver pelo Espírito e conseguem vibrar e dizer que vale a pena abraçar a missão, a nossa missão seja ela qual for.

Na noite de Sábado fizemos a via sacra nos Valinhos e a noite apelou ao silêncio, ao recolhimento e isso fez-nos vivenciar emoções que por vezes desconhecemos. Nas nossas corridas do dia a dia não temos e também evitamos o silêncio, o fazer deserto, mas quando somos confrontados... o resultado é muito saudável e aliviante. E isso notou-se na adoração ao Santíssimo que se seguiu. Na mesma capela que, como jovem, tantas vezes me viu (muito) chorar e em que partilhei emoções em forma de choro com outros jovens, vi acontecer de novo nos jovens de hoje. Fez-me pensar que, tal como naquela altura, os jovens hoje têm as mesmas dificuldades e as mesmas necessidades que nós sentimos um dia. Principalmente quando o assunto são as nossas emoções. Escondemos, ou torneamos o que sentimos e acabamos por abafar o que nos vai cá dentro. Enfim... mudam-se as épocas mas a geração jovem é e será sempre rebelde aos olhos do mais velhos. Será que esses já não se lembram do que sentiam? Talvez seja por ainda me lembrar que me dou tão bem com os "meus" JMCs.

Para quem não pôde ir ao retiro saibam que sentimos a vossa falta e rezámos por vós. Para quem participou um obrigado pela oportunidade de partilhar convosco o que, um dia partilharam comigo, desejo que vos tenha ajudado a crescer um pouco mais e que recordem, um dia, com a mesma saudade que eu, ainda hoje, recordo os meus. Beijos carinhosos

Um novo trabalho

Hoje, vou partilhar um esquema em ponto cruz. Na revista aparece como barra de toalha turca mas vou fazer uma aplicação, tipo a toalha dos coelhinhos, numa toalha simples em creme. É o meu próximo trabalho, pois está em "stand by" há muito tempo.







Este fim de semana vou estar fora pois tenho um retiro da quaresma com os meus jovens e o meu marido (que também faz parte da equipa de animação). Vamos ver como corre... É sempre uma expectativa depois do trabalho na preparação mas costuma valer a pena. E este não vai ser diferente com certeza. E estou desejosa de saber se as minhas pregadeiras continuam a fazer sucesso...

Finalmente... consegui fazer um slide show!!!!

E como gostei resolvi fazer um para cada tipo de trabalhos: trapilho, ponto cruz e lãs. Para já é onde aplico os meus talentos. Aqui ficam alguns exemplos do que tenho feito. Alguns foram para venda, outros foram prendas e miminhos que dei.
Também vou fazendo parte das minhas bijutarias, pois adoro acessórios, mas não acho que tenha a qualidade que exijo em artigos que compro. Quem conhece o meu trabalho não é desta opinião, pois vê-se cada bugiganga à venda e a verdade é que se vende. Talvez em breve partilhe esse talento também.
Sou muito exigente com o meu trabalho. Quando não me agrada nem que seja já no fim... desmancho mesmo. Prova disso é uma echarpe que já desmanchei umas 5 vezes. Primeiro, estava limitada à quantidade de lã que tinha e não encontrava mais (ainda por cima é mesclada), depois era a técnica usada e finalmente como encontrei lã lisa mas que condiz foi decidir se riscas e/ou como. Numa noite destas olhei para o que estava a fazer e não gostei. Quando perguntei ao meu marido se acreditava que ia desmanchar uma vez mais, ele respondeu que era mulher para isso e muito mais. Vai-se lá saber o que queria dizer com isso... Parece que desta vez vai... No fim mostro o resultado. Só não sei é quando mas espero que breve pois gostaria de a estrear na vigília da Páscoa.

Os riscos de se partilhar na net

Olá
Já percebi que andam bloguers a afinar pois colocam as fotos dos seus trabalhos e depois há quem os imite, ou pelo menos tente. Pois é!!!! Esse é o risco e a maravilha de se partilhar neste meio. Se não é para dar ideias, para ajudar e ensinar os outros para quê o partilhar? Quando queremos uma coisa só para nós não a expomos principalmente com o mundo inteiro.
Alguns dos meus trabalhos foram aprendidos na net, principalmente em http://www.elainecroche.blogspot.com/ , a famosa Elaine e os seus vídeos que fazem as minhas delícias. É exemplo a minha boina, algumas das pregadeiras, e até fazer pom-pons com os dedos (sem as velhas rodelas de cartão) eu aprendi e finalmente consigo fazer pom-pons bonitos. Não uso o mesmo material até porque em Portugal nem sempre se arranja o mesmo tipo de fio ou então são caríssimas. Procuro o material ao meu gosto mas uso a mesma técnica. Sim, nem quero comparar o meu trabalho com o da Elaine. Apesar de gostar do meu trabalho e sei que tem qualidade, a Elaine é mestrada neste ramo. Eu... se fosse na universidade, ainda estaria a prestar provas para o licenciamento.

Quando quero fazer um trabalho novo vou pesquisar na net, claro! Sim, pois deixei de gastar fortunas em revistas, principalmente de ponto cruz. Peço desculpa aos editores mas vou às papelarias, desfolho a revista, apanho alguma ideia e a revista fica lá. A net é um mundo e como mundo dá para o bem para o mal. Só depende do uso que damos dele. O que me fascina é precisamente a facilidade de partilhar o que quiser com alguém que mora do outro lado do mundo ou aqui mesmo ao lado. E, não se enganem, desde o momento que colocamos uma foto ou um texto mesmo que por breves minutos já deixou de ser coisa nossa pois alguém poderá ter feito cópia onde quer que esteja. É por isso que, com facilidade, se fazem vendas através dos blogues. A não ser que registemos os artigos com uma marca legalmente reconhecida, nada há a fazer. E mesmo assim... Para quem tem problemas em ser copiado... o melhor é não partilhar segredos pois aqui, meus amigos... não há segredo que não se espalhe!!

Vou partilhar a minha arte

Ah!
Este Sábado, a pedido de uma das jovens vou ensinar a fazer umas pregadeiras, são flores em crochet, pois parece que estão a fazer sucesso nalgumas universidades deste país, vamos ver como me saio como formadora... e eles como formandos... Como se tornam baratinhas (1 €, 2 €) são relativamente fáceis de vender.

Estão são apenas alguns exemplos.

Mais uma malita...

Olá

Venho partilhar convosco mais um trabalho que acabei e este é para uma jovem do grupo de jovens em que sou animadora. Modestia à parte adorei o efeito e o resultado final. Espero que ela também goste.

Bom... continuo a procurar feiras de artesanato aqui na minha zona pois será uma boa maneira de dar a conhecer os meus talentos e, claro, de rentabilizar o meu trabalho.

Este é um dos nossos talentos:

Dizem que as dificuldades nos ensinam e fazem-nos encontrar talentos escondidos. Comigo tem sido assim, nem sempre me resolve os problemas nem paga as contas mas com o tempo tenho esperança e gosto muito daquilo que faço. E quando não gosto... desmancho.

Pois aqui está o resultado de um dos talentos em trapilho mas também encontrei o crochê, o tricot e o ponto cruz que já fazia.

Estou a procurar informação para participar em feiras de artesanato mas não é fácil.